sexta-feira, 16 de abril de 2010

elas, as verdades...


Arrumava as cartas e os presentes no fundo do armário. O caminho era esse. E pensava que aquele homem não vale o que come... Que os presentes delas para ele, estavam ali também... Pensava em mandar de volta. Mas o caminho era esquecer. E conseguia e sabia. Pensava em viajar, pensava que a saúde estava boa, pensava agora só em verdades, pensava nas pedrinhas que iam ladrilhar o caminho de brilhantes quando o amô passar, que as roupas de noite serão usadas com amor e admiradas com fervor. Amor este, que chegará muy lindo e seguro de quem é, de como vai ser. Crê em Deus novamente cuando mira fundo las ventanas. O vento entra levando pensamentos quebrados. Fica a verdade. E faz como sempre: lágrimas. Mas com o tempo aprendeu trocar essa água salgada por silêncio, suspiros, banhos de sol e de chuva. Aprendeu a confiar nas horas e 'nessas tardes de outono que provoca na gente estranhos arrepios'. Amanhã vai ser outro dia e todo cambia.

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